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Vol. 98. Issue S1.
Pages 19-26 (March - April 2022)
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Estilo de vida, ambientes impróprios na infância e suas repercussões na saúde cardiovascular do adulto
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Isabela de Carlos Backa, Nelson Filice de Barrosb, Bruno Caramellic
a Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.
b Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Departamento de Saúde Coletiva, Campinas, SP, Brasil.
c Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Instituto do Coração, Unidade de Medicina Interdisciplinar, São Paulo, SP, Brasil.
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Vol. 98. Issue S1
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Resumen
Objetivos

Discutir as associações entre hábitos e ambiente na infância e repercussões cardio-vasculares no adulto.

Fonte dos dados

Pesquisa nas fontes PubMed, Scielo e Science, de estudos tipo coorte, caso-controle , revisões sistemáticas ou de escopo, sobre a relação causal entre exposições na faixa pediátrica e repercussões cardiovasculares no adulto.

Síntese dos dados

Foram identificados 41 artigos elegíveis, que demonstraram impacto sobre a saúde cardiovascular (caracterizado como eventos substitutos - alterações vasculares estruturais ou funcionais, ou disfunções de ventrículo esquerdo - ou clínicos - infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral ou morte cardiovascular) com aspectos ambientais (ambiente intrauterino ou economicamente pobre, violência, expectativa reduzida sobre a vida e infecções graves) e hábitos (nutrição, atividade física e tabagismo). Além das associações diretas e independentes entre exposições e desfechos, vários fatores de risco cardiovasculares (FRCV) tradicionais ou história familiar também são vias fisiopatológicas intermediárias nos fenômenos descritos.

Conclusões

Há relações diretas entre estilo de vida e ambientes impróprios na infância e repercussões cardiovasculares, apesar das associações encontradas apresentarem divergências quanto aos resultados e interpretação. Em que pesem estas, recomenda-se o estímulo a estilos de vida saudáveis e a proteção a agravos na infância, pois a formação dos hábitos ocorre nesta idade e suas relações com FRCV desde a infância já são bem estabelecidas. Por outro lado, o formato e a intensidade do estímulo devem respeitar os aspectos socais-culturais e psicológicos de cada população com o objetivo de obter o melhor e mais duradouro resultado sem gerar consequências danosas para os indivíduos.

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Jornal de Pediatria (English Edition)
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