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Vol. 76. Núm. S1.
Páginas 127-134 (Julho - Agosto 2000)
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Páginas 127-134 (Julho - Agosto 2000)
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Úlcera Péptica
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Anfrisina S. T. Carvalhoa
a Prof. Adjunta do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG. Prof. do Curso de Especialização em Gastroenterologia Pediátrica da Faculdade de Medicina da UFMG.
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Abstract
Objective

To present a current review about pathogenesis, pathophysiology, diagnosis, and treatment of peptic ulcer disease in children, based on the reviewed publications and the author personal experience.

Methods

We revised the most relevant articles about peptic ulcer in children, published from the last 20 years.

Results

The gastroduodenal peptic ulcer is very common in adults, mostly in the developing countries. Although it is less frequent in children, the optical fibroendoscopy has improved the number of diagnosed cases. The peptic ulcer is classified as its etiology in primary and secondary. The secondary peptic ulcer is related to a subjacent disease or use of drugs, while the primary ulcer happens in the absence of underlying systemic diseases The primary duodenal ulcer is the most common presentation, and there are strong evidences of the H. pylori association in the etiology. Clinical presentation changes with age and ulcer type. Secondary ulcers are mostly acute and sometimes dramatic, while the primary ones have a chronic evolution mostly similar to patients with functional recurrent abdominal pain, but the presence of epigastric pain, feeding-related pain, vomiting, bleeding, familiar history for peptic ulcer, nocturnal pain, and male gender are strongly related to peptic ulcer. The acid antisecretory agents have great efficacy on relieving symptoms and solving ulcerate lesion, although the H. pylori eradication itself prevents primary duodenal ulcer recurrence.

Conclusions

The primary peptic ulcer involve many factors in Its etiopathogenesis, being H. pylori the most important of them Although there isn t yet a ideal therapeutic course.

Resumen
Objetivo

Apresentar uma revisão da patogênese, da fisiopatologia, do diagnóstico e do tratamento da úlcera péptica em pediatria, baseada em revisão da literatura e na experiência da autora.

Métodos

Foram revisadas as publicações mais relevantes sobre o assunto, publicadas na literatura médica nos últimos 20 anos.

Resultados

A úlcera péptica gastroduodenal é muito comum em adultos, principalmente nos países em desenvolvimento. Embora seja bem menos freqüente na faixa pediátrica, com o advento da fibroendoscopia óptica, tem havido um maior número de casos diagnosticados. Ela é classificada quanto à localização (gástrica, duodenal) e à provável causa em primária e secundária. A úlcera secundária é associada a uma doença subjacente ou ao uso de medicamentos, enquanto a úlcera primária ocorre na ausência de doenças sistêmicas. A úlcera duodenal primária é a forma mais freqüente e há fortes evidências do envolvimento do H. pylori na sua etiopatogênese. A apresentação clínica varia com a idade e o tipo de úlcera. As úlceras secundárias têm sintomatologia aguda e, às vezes, dramática, enquanto as úlcera primárias têm um curso clínico crônico. Os sintomas são muitas vezes similares aos dos pacientes com dor abdominal recorrente funcional, mas a presença de dor epigástrica, dor relacionada à alimentação, vômitos, sangramento, história familiar para úlcera péptica, dor noturna e ser do sexo masculino falam a favor de úlcera péptica. Os inibidores da secreção ácida são eficazes no alívio dos sintomas e na cura da lesão ulcerada, entretanto, só a erradicação do H.pylori previne a recidiva da úlcera duodenal primária, que é de até cerca de 50% ao ano.

Conclusões

A úlcera péptica primária tem vários fatores envolvidos na sua etiopatogênese, sendo o principal deles o H. pylori. Apesar de não haver ainda um esquema terapêutico ideal, os antimicrobianos são hoje parte importante do tratamento da diátese ulcerosa, e a pesquisa da bactéria, obrigatória na abordagem diagnóstica da doença.

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